Saint Seiya - The Lost Canvas RPG
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 A Missão em Bali - Kardia de Escorpião

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Kardia スコーピオン

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MensagemAssunto: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptyQui 23 Abr - 16:10

[Bali, Grécia]


— Kardia-Sama, nós... Deveriamos seguir os conselhos do Mestre Sage, ir aonde ele indicou.
Dizia o cavaleiro de Taça, ele se chamava Saikohou e devido aos suas habilidades com gelo havia sido designado de ir com o Kardia até Bali investigar a cidade. A princípio algo que irritou o escorpiano; A tentativa de Sage de cuidar dele parecia mais um anúncio de '' você não pode andar sozinho'', e ter alguém o lembrando de sempre seguir ordem era no mínimo devastador para aquela viagem. Para além disso, o que o mestre estava pensando? Saikohou era como um substituto de Dégel?
— Kardia! Aonde estamos...
— O que é? O que é? Para de ser bundão Saikohou. Por acaso não confia no Cavaleiro de Ouro de Escorpião?! Sage nos mandou para Bali e estamos aqui agora. Agora fique quieto estou tentando escutar minha intuitção.

A atitude hostil de Kardia funcionara, desconfortado o cavaleiro de Taça segurou as rédeas da caixa de sua armadura e ficou quieto. Isso deu margem para Kardia observar tudo ao redor de sí, o que foi um pouco decepcionante. Alguns rostos assustados e desolados, uma alta taxa de moradores de rua e pessoas pregando o fim do mundo mas em geral as coisas continuavam como sempre. Nenhum ataque surpresa, ainda que eles estivessem sem armadura, uma viagem entediante. Os olhos do escorpiano brilharam quando ele finalmente enxergou a entrada de uma taberna, ele sorriu e pegou Saikohou pelo braço o puxando.
— Ei, ei, Saikohou olha lá! Ali é perfeito para conseguir informações, hm?!
— Mas... Senhor, aquilo é uma Taverna, não achare...

Kardia não esperava a opnião do prateado ele apenas os puxava para dentro e sem incomodar-se com o clima do local - que parecia bem baixo - sentava-se sorridente numa das mesas esperando a cerveja que podia finalmente anima-lo.
— Não seja tão sem graça! Que lugar sabe mais de histórias que uma taverna, ouça ao redor - ele sussurava para Saikohou - e beba comigo!

End
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Poseidon 海皇

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptyQui 23 Abr - 18:34

Bali era uma cidade portuária incrível, na verdade era uma localidade específica em Creta, a região que ficava mais próxima ao mar. Era graças a isso que naquela noite os rumores sobre terremotos repentinos e o nível do mar subir estavam como assuntos principais. Kardia inevitavelmente os ouviria se prestasse atenção:
'' Estou lhe dizendo, Haki. Foi do nada! A tabela da maré que seguimos dizia uma coisa e aconteceu outra, nosso barco foi arremessado contra a costa eu tenho sorte de estar vivo.''
Resmungava um triste e maribundo pescador. Kardia estava ali à algum tempo e ouviria mais.
'' Viu só?'' - Um outro dizia, já meio bebado sem conseguir falar baixo - '' Aqueles caras são do santuário, tem alguma coisa acontecendo sim. Olha a caixa nas costas daquele ali, disfarce''.
A conversa podia até mesmo mudar em alguns aspectos, mas o assunto era o mesmo. Sempre referiam-se ao comportamento agressivo repentino da maré. Se ele em algum momento desse atenção aos jornais veria estampado neles um quadro de horários tentava mapear quando ela estava cheia, mas um enorme X atrapalha de ver com uma observação bem abaixo: '' Se ouvir estrondosos e abalos, ruídos de concha, corra para longe da água até o doce som da calmaria do mar''.  Em outra página a frase '' Todos os corais afundam em seguida'' era manchente.
Para completar o clima profundamente estranho e fúnebre de uma cidade ameaçada, até mesmo a taberna parecia mais moribunda e desanimada, com pouca energia. Aquele povo enfrentava muitos desafios nos últimos dias.
O destino parecia querer castigar ainda mais. A porta da Taberna era aberta abruptamente fazendo um barulho, cinco homens robustos que vestiam escamas com pouca diferença, o capacete lembrava animais marinhos como peixes e moreias. Dois deles segurava correntes com pesadas maças e os outros três avançavam jogando mesas, cadeiras e pessoas ao chão.
— Onde estão os insolentes cavaleiros do santuário?! Vamos esmaga-los, até que eles apareçam aqui. Um por um. A menos que um de vocês os entregue! Recebemos informações que eles estariam aqui.
— A... Ali... Senhor!

Entregava o homem que anteriormente havia notado a presença do cavaleiro de Taça e de Escorpião, ele parecia trêmulo e amedrotado e logo era chutado pelo soldado misterioso que ria parecendo empolgado de descobrir onde estava os cavaleiros.
— Iremos capturar vocês por saírem de onde deveriam estar! O Santuário ruirá logo depois de todo mediterrâneo! Morraaaaam!
Os três soldados pulavam em direção de Kardia, os dois com a maça a lançava contra o escorpiano e Saikohou girando num ataque que poderia esmagar a cabeça de ambos se acertasse.

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Kardia スコーピオン

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptyQui 23 Abr - 18:59

Kardia percebeu de Saikohou era alguém bastante focado, talvez ele lembrasse o Dégel em alguns aspectos. Porém ele se demostrou mais receptivo à bebida, tomando uma e outra com o escorpiano, enquanto ele por sua vez, ouvia o que era dito ao redor. A verdade era que tabernas eram mesmo uma fonte de informação de toda a cidade, onde a maioria das pessoas depois de bebedas não tinha filtro algum sobre o que falar. Isso fez Kardia ouvi coisas desagradáveis da vida pessoal de alguns homens, mas também o fez captar uma informação muito aborrecedora para sí; Já sabiam que o santuário estava por Creta.
— Senhor Kardia... — Chamou um concentrado Saikohou, ele lia o jornal. —'' Se ouvir estrondosos abalados e ruídos fuja, até o doce som da calmaria do mar. Os corais afundam em seguida''. O que isso pode significar?
Kardia aborrecido levou a palma da mão até o queixo apoiando-a e encarou o homem de modo impaciente e mau humorado.
— Tenho cara de quem sabe adivinhar coisas difíceis? Quer saber, se o cara que escreveu isso quisesse que as pessoas entendesse ele tinha escrito de um jeito bem esclarecedor.
— É... Eu acho que concordo. — Afirmou o cavaleiro de taça.

A atenção de ambos cavaleiros foram cortada quando os soldados invadiram a taberna. De um lado, Saikohou amaldiçoou o fato de terem sido descoberto. De outro lado, Kardia lançava um sorriso empolgado e feliz. Ouvir que aqueles homens o procuravam para esmaga-lo fez o escorpiano sentir o calor de seu coração ascender. Ele sequer se importou de ser entregue pelo morador de Bali, tal como não teve a menor empatia por ele. Apenas se concentrava em uma coisa agora:
— Capturar? Hehehe...  Vamos! Quero ver se tem força suficiente para ascender a chama do meu coração.
Os ataques daqueles soldados eram lentos perante Kardia, ele se levantara tão rápido quanto falava, o indicador do cavaleiro brilhou e o som de agulhas parecia chegar atrasado no corpo dos oponentes, depois que eles eram perfurados.
— Scarlet Needle! — (Agulhas Escarlates)
Foram instantes. Em um deles, Kardia era atacado e em outro, os atacantes estavam jogado contra mesas quebradas e o chão, a maça havia sido perfurada e destroçada bem no centro e os corpos de cada um deles estava perfurado. Era um ataque tão pontual e certeiro que se tornava difícil acreditar. Suikaohou de pé demostrava-se decepcionado por não conseguir atacar com a mesma velocidade.
— Tsk. Duas picadas apenas? Esses bundões não me fizeram nem congitar em vestir a armadura.
Aqueles soldados estariam agora sentindo a dor de cada perfuração disparada por Kardia, uma dor deslacerante que sequer os permitiria pensar enquanto sangravam sem parar. O dourado imitava com desdém o gemido de dor deles.
— Uuuh... Ooohhnn... Tenha misericórdia senhor Kardia, bla bla bla.  — Ele realmente parecia frustado.
Saikohou por sua vez notara o quão tenso e desconfortável ficava o clima da Taberna, os moradores pareciam não estar surpreso com aqueles homens mas sim com os cavaleiros.
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Poseidon 海皇

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptyQui 23 Abr - 20:58

A confusão era dispersa tão rápida quanto havia começado. Com facilidade, Kardia subjulgava os cinco soldados como se fosse apenas meros humanos comuns. Era surpreendente mas provava o poder dos cavaleiros dourados de Atena.
Um silêncio incômodo acabava com o clima da taberna enquanto as mesas e cadeiras era levantada e os corpos carregados para fora. Ninguém quis chegar muito perto dos dois cavaleiros do santuário mas alguns eram silenciosamente gratos. Um deles, não tão silenciosamente assim, era o dono da taberna.

— Finalmente  alguém para acabar com esses caras. — Comentou um senhor, ele já parecia bem velho, um pouco carcunda, mas saudável e o cheiro de cachaça no hálito. — Eles chegaram aqui há algumas semanas e têm fechado várias estradas para melidoni. Eu me chamo Regonis. Você pode beber de graça hoje por acabar com esses miseráveis.
Um som estrondoso e irritante, como de cochas gigantes se chocando começava a ruir alto. Era extremamente desagradável e junto dele um leve tremor subia para o solo, como se de dentro da terra algo a empurrase para cima. Kardia e Saikohou podiam se mostrar surpresos mas Regonis e os outros apenas se acomodavam de volta enquanto o ambiente parecia voltar a normalidade. O dono da Taberna servia aos cavaleiros uma dose de cerveja.
— As marés vão irritar-se de novo... Isso anda tão estranho. Sempre que esse som toca ela fica furiosa, até um outro som acalma-la, em um ciclo de 12 horas de fúria e 12 horas de calmaria. Inúmeras partes da cidade já foi inudada com a subida das águas, tem gente fugindo daqui...Quem tem dinheiro. Mas nós... sabemos que estamos condenados. Aquelas malditos que nos atacaram surgiram junto disso. Eles fecharam inúmeras trilhas que dava para melidoni e quem tentou ir para lá simplesmente sumiu. Não duvido nada que os miseráveis tenham matado. Aposto que devem estar fazendo algo proíbido, alguma extração indevida nas cavernas e agora os deuses estão furiosos.  Eles irão matar todos nós...
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Kardia スコーピオン

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptySex 24 Abr - 14:37

Kardia ergueu uma das sobrancelhas sem entender a repentina aproximidade do velho carcunda. Mas pouco se importou em desconfiar dele depois que foi permitido que pudesse beber de graça ele apenas abriu um largo sorriso e sentou-se na mesa do modo mais folgado possível.
— Então quem eram esses caras, afinal? — Perguntou Saikohou, cauteloso e preocupado com o que acabara de ocorrer. — Kardia, talvez eles sejam justamente quem vinhemos procurar.
O som irritante os pegou de surpresa, o escorpiano levou as mãos ao ouvindo xingando qualquer coisa que viesse a mente, Saikohou também tentou tapar os ouvidos notando que apesar do leve desconforto os outros pareciam acostumados. Mas logo o som parou, ainda que os tremores e pequenas vibrações no solo continuassem.
— '' Se ouvir os sons estrondosos fuja''. — Disse Kardia agora encarando a ponta carmesin do indicador. — Parece que ouvimos.
Quando o velho Regonis começou a falar dos ocorridos dos últimos dias, a mente de Kardia foi se esclarecendo a respeito de algumas coisas. A princípio, todos os eventos adversos estavam relacionados com o mar e com corais, algo bastante específico. Os sons citados por Regonis remetiam à um búzios. E tudo isso levava à Poseidon e seu exército. Mas o escorpiano duvidava muito que Poseidon estivesse reencarnado, afinal, a primeira coisa que ele faria é iniciar uma guerra santa diretamente contra Atena e não provocar o santuário.
— Saikohou — Disse, em um tom concentrado e desconfiado. — O que eu lhe disse, em?! Tabernas são os melhores lugares para saber de tudo de uma cidade.
Ele se levantou soltando as rédeas da caixa que carregava sua armadura. Agora que sabiam da presença deles ali, não precisava se privar mais. Quando o objeto se abriu revelou a lendária armadura de escorpião que emitia um invejável brilho dourado e que rápidamente se encaixou no corpo de Kardia.  O olhar dele era empolgado e ansioso, encarando a possibilidade de aquecer seu coração em uma batalha invejável. Não conseguiu conter uma risada animada.
— Nós iremos para a Caverna de Melidoni. Algo me diz... Que a presa principal de Bali está lá.
Saikohou não discordou do dourado, embora demostrasse mais cuidado do que simples empolgação pela batalha. Ele respirou fundo, a armadura de taça se ajustara ao corpo do mesmo também. Ambos partiram rumo à caverna que ficava a pouco mais de poucos quilômetros dali.


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Poseidon 海皇

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptySáb 25 Abr - 15:16

Kardia e Saikohou entendiriam que aquela caverna tinha uma enorme história assim que chegasse nela. Embora eles não pudessem ver, feixes de cor ciano rodavam de um lado para o outro escondendo-se entre estalactites de pedras que tinha aos montes naquele local. Agora estavam em Creta.  A caverna guardava a história de 370 habitantes de melidoni que esconderam-se nela para fugir da fúria do exército turco.
Havia um ossário dessas vítimas bem no centro da caverna e sobre ele uma concha enorme com perfurações específicas que fazia dela um búzios. Como nunca antes, ela se encontrava vazia sem visitante algum. O que não seria estranho para aqueles dois depois da informação que haviam recebido do velho Rugonis sobre ameaças à caminho da caverna, porém eles não enfrentaram dificuldade alguma para estar ali. Tudo parecia calmo, tranquilo e estranhamente silencioso. Mas não durou muito até passos suaves ecoarem sobre a caverna estilhaçando os ossos sobre o chão. O som vinha do fundo e distraía aqueles dois cavaleiros, chamando-os atenção a única coisa que presente ali até agora.

— Escorpião e Taça... fiquei ansioso com a vinda de vocês.
Das sombras e luzes funébres da caverna saia Dante de Tritão, um comandante marina que usava a escama de tritão. Ela possuia um forte brilho prateado meio azul, que lembrava as rasas águas da grécia. Aquele homem podia ser visto como muito perigoso, uma vez que ele não encarava à Kardia com desdém e sim com certa preocupação.
— O santuário tem se arriscado muito em mandar dois poderosos cavaleiros vim pessoalmente para uma exploração, eu suponho...  Mas hoje vocês serão vítimas de melidoni, como todos os outros que entraram no meu caminho!
Dante finalmente mostrava-se inteiro. Talvez fosse assustador para aqueles dois cavaleiros perceber que ele lembrava muito a imagem de Poseidon. Possuia cabelos azuis, longos que caiam entre os ombros e as costas graças à tiara de uma coroa de sua armadura - mas uma coroa de princípe diferente da armadura de Poseidon - ele era alto e robusto e parecia um homem velho.  O búzios em cima do ossário se movia para a mão daquele cavaleiro e ele lançava um sorriso enfático para Kardia.
A primeira ação de Dante era tocar um búzios, o som estridente e arranhado era bastante irritante, as notas graves eram tocadas com perfeição que mostrava bem que aquele homem sabia tocar o instrumento e havia decidido por sí, tocar à sua pior música.  A caverna amplificava ainda mais o som e sem que os santos de Atena percebesse as percepções dele seriam pertubadas. Os medos mais profundos começaria a crescer no peito dos cavaleiros com aquela canção, eles sentiriam o desespero e o terror abissal das coisas que mais escondiam, algo agonizante. Poderiam ver sobre seus pés uma poça de água que os puxaria para o fundo escuro do mar, com tentáculos espinhosos perfurando suas peles levando-os para as zonas abissais marinhas.  A água se tornariam espelhos reais de seus piores pesadelos e fracassos, de suas maiores perdas. Era difícil diferenciar se aquilo tudo era ilusão ou realidade em um determinado momento, quanto mais envolvido ficasse na técnica mais impossível. A técnica se tornava mais fatal a cada segundo, podendo levar os inimigos presos ao desmaio, à perda total de vontade de viver e traumas psicológicos permanentes, e até mesmo à morte.

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Kardia スコーピオン

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MensagemAssunto: Re: A Missão em Bali - Kardia de Escorpião   A Missão em Bali - Kardia de Escorpião EmptyDom 26 Abr - 17:46

Inicialmente a caverna apresentava um silêncio misterioso. Algo que atiçou o extinto do escorpiano, tornando-o focado. Ele buscava algo de ameaçador, que o fizesse sair daquele tédio de estar à horas procurando pela presa que viera buscar em Bali. Até que o marina de Tritão apareceu, ele possuia um aspecto nobre e concentrado e a julgar pela seriedade e concentração no que estava para vim dali, Kardia deduziu que podia ser um oponente formidável. Ele conhecia os fracos; Aqueles que tentavam brilhar tanto quanto o Sol mas que eram apenas faíscas perto do brilho da Antares.
— Não sabia que as atitudes do santuário preocupava você. Hehehe... De qualquer jeito você deve agradecer ao grande patriarca, será sua maior honra... Morrer para cada uma das agulhas escarlate.
O escorpiano tirava à capa da armadura que caia no chão em um som de tecido grosso, aquilo significava que Kardia estava pronto. Ele erguia o dedo escarlate, o olhar de desdém e sadismo era apontado para Dante.
— Implore por misericórdia!
Ele gritava partindo para um ataque veloz. Mas o som crescente por toda a caverna já havia entrado aos ouvidos daquele homem. Derrepente Suikahou desaparecia e toda a caverna ficava distante, como se o mar a engolisse. Mas não ás águas agitadas e um mar furioso e sim as escuras, negras e que mal eram visíveis. Kardia se sentia sem ar, enquanto toda água ao redor de sí tomava formas de cenas reais: Dégel era morto em sua frente, tentando proteger Sasha. Uma flecha o acertava na cabeça perfurando o elmo do aquariano. Kardia soltara um grito abafado pela água, enquanto a agonia crescia no peito dele. A flecha, ele via, era de Sísifo.  Uma Sasha amedrotada se escondia atrás de Sage e a armadura de sagitário era negra como a de um espectro. Traições, mortes de entes queridos, fazia com que o escorpiano não soubesse reagir além de uma fúria cresce e ele sentia o peito queimar. Até que os ataques de uma poderosa revolução estelar acertava o mesmo, o deixando perplexo. Aquele pequeno momento fez com que o escorpiano se desse conta da ilusão, mechendo com os medos mais óbvios dele, mas como toda ilusão tentava acabar com a morte do alvo.  Porém, a morte não estava entre os medos dele, nunca estivera.
A armadura de escorpião começava a brilhar intensamente como o Sol, o cosmo crescente de Kardia era caloroso e quente como uma febre avassaladora. Era repentino, o corpo parado do escorpiano se contraia e os olhos se abria num misto de fúria e ódio. O som ainda tocava, mantendo a ilusão para Saikohou mas o impulso desparava a ação de Kardia.

— Não teve a coragem de atacar a mim diretamente, seu verme?! — Ele dizia, agora com um sorriso sádico e debochado. — Você não é digno sequer de ser um guerreiro.
O escorpiano era vingativo demais para tornar aquilo simples, ele rápidamente liberava de seu corpo ondas de cosmo energia, fazendo com que elas invadissem o sistema nervoso central de Dante.
— Restriction — (Restrição) !
A habilidade fazia com que o tritão tivesse suas cargas de adrenalina desparadas, fazendo-os ficar tensos e paralisado e anestesiado temporariamente. Ele seria como a presa de um rápido e poderoso escorpião, assim que a música parava - porque não daria para tocar com os músculos enrijecidos - Kardia avançava numa velocidade impressionante, ele era um dos mais ágeis e o mais preciso cavaleiro de ouro. De seus dedos feixes escarlates eram desparados na direção das junções da perna esquerda, do ombro direito e próximo ao pescoço de Dante.
— Agulhas Escarlates!
Aqueles ataques causariam uma dor intensa e incontrolada se acertassem, somada a toda rigidez da restrição. Após ser atingido pelos golpes das agulhas a rigidez dos músculos de Dante poderiam se desfazer para que ele sentisse ainda mais  a agonia das presas do escorpiano.

P.S: Saikohou é um cavaleiro de prata e por não ter o mesmo intuíto e indiferença com a morte de Kardia, vou considerar que ele desmaie após a ilusão.

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