Presságios de um futuro maior

Mensagens : 3 Data de inscrição : 21/04/2020

O Anoitecer finalmente chegava, era por volta de 19:30, o céu estava bastante estrelado por aquela imensidão, a cor do céu estava tão bela com aquele azul prussiano, as estrelas como pingos naquela lousa, está é umas das beleza que aquela vista proporciona, uma calmaria que chega a ser relaxante, apesar que para alguns, algumas estrelas pareciam “inquietas”, tinham um brilho diferente das outras, pareciam querer se comunicar com alguém.

Naquela proximidade próximo as 12 casas havia um local chamado de cemitério dos cavaleiros. Em meio aquelas lapides um homem de aparências distinta, era um homem alto, de pele branca, de relance dava para ver a coloração de seus olhos, eram verdes como esmeraldas, seus longos cabelos também chamava a atenção, além de seu tamanho sua coloração era esbelta, eram de fios brancos acinzentados, o que realmente trazia uma elegância para aquele homem, seu penteado consistia em duas mexas dividas ao qual emolduravam seu rosto enquanto o resto era deixado solto, sendo que tanto as mexas quanto seus cabelos soltos batiam-lhe em sua cintura. Aquele homem também tinha uma característica que é distinta de pessoas normais, pois o mesmo era de uma raça conhecida como muvianos, o que era caracterizado por duas marcações circulares rosa magenta substituindo suas sobrancelhas. Ele já não parecia ser uma pessoa tão nova, pois havia alguns traços em seu rosto, como pequenas bolsas abaixo de seus olhos e algumas linhas de expressão espalhadas por seu rosto, um sinal de “experiência e uma longa vida”. Aquele senhor trajava uma vestimenta um pouco peculiar, tratava-se de um sobretudo branco com listras vermelhas que cobriam as barras de abertura e linhas que se espalhavam pelo peito até os ombros sendo que as mangas tinha listras amarelas e pretas contornando uma grande faixa vermelha. Seu colar era constituído de pérolas ligadas a uma trança de ouro e seus calçados consistiam em botas cinzas cobertas por uma parte de suas calças brancas.

Em sua redondeza algumas plasmas azuis pareciam flutuar a sua volta, mas para aquele homem não era algo estranho, diferente disso, ele parecia se sentir bem até mesmo em paz, alguns diriam até mesmo que ele se comunicava com aqueles plasmas:

— Parece que está na hora.

Sua voz era tranquila, até mesmo trazia uma sensação de tranquilidade, não era nem grossa nem fina, era serena como um conforto aos que ouviam. Logo após aquele homem abaixava e parecia pegar algo sobre o solo, ao levanta, entre seu braço ele estava com um capacete dourado com uma espécie de wyvern em cima. Então ele partia, seus passos não eram velozes, sua caminha parecia ir em direção ao templo de Atena, finalmente as coisas começariam a mudar.

Aquele homem então era o Grande Mestre, um dos pilares daquele Santuario, um dos homens mais fortes conhecido pela própria deusa Atena. Sua face já não era mais calma como de minutos atrás, enquanto subia aquelas escadarias ele não conseguia tirar seus olhos do céu, um ar de preocupação começava a rodear sua volta, mas para todos nada havia mudado, era mais uma noite comum, mas ele não era um homem comum, pois para chegar aonde chegou, aquele homem passou por muitas coisas.

— Preciso informá-lo urgente, não tenho uma boa impressão do que está por vir...

Aquele homem parava então e tirava um papel de dentro do sobretudo, parecia um pergaminho rasgado com algumas escritas diferentes, que não poderiam ser lidas por pessoas comuns, então aquele papel era tomado por chamas azuis. Alguns instantes depois, na porta da casa de Aquário um circulo com chamas azuis era formado, dentro daquele circulo tinha uma mensagem “ VENHA ATÉ O TEMPLO PRINCIPAL DE ATENA”.

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A Hōheikyū, dita a décima-primeira das Doze Casas do Zodíaco de Ouro do Santuário de Athena, tinha seus pilares envoltos de calmaria e da gélida brisa que os quatro ventos traziam naquela noite escura, porém de aspecto estelar.
Ali havia um jovem de semblante paciente, maturo, que carregava o brilho da ciência e da inteligência de gerações, lia as linhas invisíveis, a distinção do brilho das constelações de um céu limpo e interestelar.
O vento denso e frio toca-lhe a face, sua consciência viajava em outra época, aquela em que vivera sua infância em Bluegard; o leste da Sibéria conhecido como de um clima extremamente hostil, a infame Bluegard, terra dos Guerreiros Azuis de séculos até o agora.
Suas pupilas dilatavam enquanto seus olhos estreitavam em direção aos céus, o brilho ametista de seus olhos se fecha e antes que possa presumir o suficiente para a reagir, um arco azul de chamas se materializa e se desfaz muito rápido, a caligrafia que desenha o ar lhe traz uma mensagem, a mensagem do Grande Mestre.
O tinido e o brilho dourado da Armadura de Aquário sincronizam os passos rápidos de Dégel em direção ao Palácio do Grande Mestre, a última grande construção do Santuário no topo da montanha, junto ao Templo de Athena. O imenso arco lhe recepciona, os candelabros acesos, a enorme pilastra que sustenta o teto emoldurado em uma tela mitológica de histórias talhadas pelos séculos.

— Grande Mestre. Então também pôde ler o que as estrelas moldaram essa noite... Será mesmo isso? Sage...
Dégel arriscara trazer a tona que sabia tanto quanto o Grande Mestre sobre o que aquela noite dizia, mas nunca imaginara que o lost canvas se modificaria e o deus dos mares pudesse reencarnar agora. Como?

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Logo dava para ouvir passos acelerados, um barulho de armadura batendo, instantes depois surgia Degel naquele local, ele ao olhar para o Grande mestre já parecia saber do que tratava-se, um pouco intrigado Degel dizia algumas palavras aquele velho sábio, que logo o respondia:

—Sim, parece que os tempos mudaram, algo de grande está para acontecer.

*Aquele homem, logo chamava Degel para uma caminhada, ambos andavam olhando para as estrelas procurando “respostas”, mas não parecia que iriam obtê-las:

— Degel — respirava — Parece que tudo que as estrelas nos dizem é verdade, mesmo não sendo completamente explicitas, algumas coisas estão bem claras... Força da correnteza, estranhas dos mares, um Deus a reinar... Você já deve saber com o que lidando.

Sage então parava a frente de Degel, logo tirava seu capacete e apoiava sua mão direita ao ombro do mesmo:

— Teremos que investigar alguns lugares, precisarei da ajuda de todos neste momento... Pois, não tenho bons pressentimentos do que está por vir.

Um vento frio parecia ser soprado naquele momento, algumas estrelas no céu pareciam apagar naquele exato momento, um silencio ensurdecedor tomava conta daquele local por alguns segundos, dava para sentir uma tensão no qual ambos sentiam.

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O transe em que Dégel se encontra demora a ser quebrado por Sage e o cavaleiro de madeixas verdes se atrapalha nos passos até andar ao lado do Grande Mestre.
As estrelas ditavam linhas confusas, palavras soltas que de alguma forma Dégel tentava reunir.

TRILHA - ESTRELA - FORÇA - CORRENTEZA - ÁGUA - INCERTEZA - GUIA - ENTRANHA - MAR - IMENSIDÃO - ALMAS - ALIANÇA - DANÇA - INSPIRAÇÃO - DEUS - REINADO

Repousando os antebraços no peitoril, o cavaleiro de aquário observava a imensidão do Santuário, a descida íngreme do caminho entre as Doze Casas. Olhando os céus, refletia sobre como tudo aquilo parecia uma bagunça em seus pensamentos.
— O deus dos mares. Não pode ser possível. A profecia ditou anteriormente que Poseidon reencarnaria apenas durante a Guerra Santa contra Hades, aquela pelo qual eu sou treinado a vida toda, o meu propósito em Bluegrad com Athena e o Santuário... a minha terra. Sage...
A mente de Dégel maquinava reunindo as palavras, as adaptando, ele era muito bom com a leitura das estrelas, seus olhos estreitavam enquanto fitava a noite escura, o mero toque de Sage não pudera o desconcentrar e as palavras saíam livres e claras. Dégel não era um homem de palavras vãs.

— "a trilha pelas estrelas,

a força da correnteza,

as águas que fluem na incerteza,

vos guiam às entranhas dos mares

onde as almas entrelaçam,

dançam

inspiram

o deus a reinar" —

O silêncio para entre os dois e Dégel não espera que Sage o responda.
— Sage, deixe-me retornar a Bluegard, entender o que estamos enfrentando. Não vamos tirar as tropas do Santuário antes de termos certeza do que estamos enfrentando. Seria tolice. Que a dúvida não seja o ferrenho ato que nos faça cair.

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Sage sorria enquanto olhava para Degel é o dizia serenamente:

— Certas coisas na vida parecem ser imprudência ou até mesmo tolice, ouvi isso uma vez quando achei uma criança, um pequeno ladrão, muitos me acharam um tolo por confiar e sentir a pureza em uma criança no qual não temia e desejava a morte, porem é nestes momentos que precisamos demonstrar o punho firme, e acreditar em nossos companheiros.

Sage então aproximava pela ultima vez de Degel então sussurrava próximo a seu ouvido:

— Realmente, não a como um ser humano deter completamente um Deus... Porem lembre-se, não somos apenas nós dois. Atrás de nós, tem nossos irmãos no qual confiamos cegamente, além de uma nova geração que dará continuidade aos nossos ideais, por isso não tema, vá até Bluegard, porem não retorne diretamente ao Santuário. Preciso concede-lo outro objetivo além deste , vá ate o Egito, precisamente nas proximidades do Rio Nilo, chegando lá você saberá mais que qualquer um o que é preciso.

Sage logo virava as costas e começava uma caminhada tranquila. Quando ao chegar ao seu Templo ele se deparava com algumas pessoas, eram ela, Kardia o cavaleiro de escorpião, Shion o jovem de Aries, Dohko o promissor de libra e Albafica o mais belo do Santuário. Kardia logo tomava as frente e dizia:

— Você sabe porque estamos aqui...

Shion logo o cortava a palavra:

— Diga-nos o que fazer, Mestre, tivemos alguns pressentimentos ruins enquanto, por favor deixe que possamos ajudar.

Aqueles jovens Dourados pareciam já estar ciente de algo, eles não tinham uma certeza no olhar, mas já sentiam uma agitação, um calafrio que os subia a espinha que não tinha explicação. Sage então os explicava por cima, e concedia uma missão para cada um daqueles jovens:

— Já pedi para Degel verificar algumas coisas para nos, porem ainda há outras que irei direciona-las até vocês. Kardia, preciso que verifique Bali, Tem alguns sumiços sem explicação acontecendo naquela cidade, uma certa agitação na Maré sem motivo especifico também está me preocupando, tome cuidado seja o mais discreto possível.

Discrição não era o maior forte daquele garoto, porem ele entendia o que era pedido para ele, e com toda certeza ele não decepcionaria:

— Shion, preciso que vá até Malta, alguns redemoinhos estranhos estão surgindo naquela localidade, use sua calma para tentar descobrir o que está acontecendo.

Realmente era um jovem bastante experiente, calmo e sereno, o que ele descobrisse naquele local poderia ser de grande ajuda:

— Dohko, preciso que vá até uma pequena ilha ao leste do mediterrâneo, algumas alterações climáticas estão acontecendo naquele local, seja veloz.

O vigor e a energia daquele jovem era realmente algo de se invejar:

— Albafica, preciso que vá até uma ilha chamada Minorca, uma serie de corpos foram encontrados sem causa especifica próximo a costa, use sua capacidade analítica para descobrir o que está acontecendo.

Então era designada uma missão para cada um daqueles jovens, cada uma pensando em qualidades distintas de cada cavaleiro, para que tudo pudesse ser solucionado o mais rápido possível.

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